sexta-feira, 16 de maio de 2008

Da anatomia de um post e outros pensamentos

Um post nasce de um pensamento rápido. Será que nasce de momentos de solidão? Não sei o que me leva a escrever sobre a minha vida aqui... E não sei porque escolhi usar uma plataforma tão limitada, que funciona como um censor natural das minhas idéias por imaginar que estas podem ser lidas por qualquer tipo de pessoa, com qualquer tipo de sentimento por mim.

 

Existem diversas coisas que eu gostaria de escrever e descrever, mas que não posso. Por vários motivos: não posso magoar, prejudicar e muito menos chocar ninguém. Esta semana fui minimamente criticada por postar depressivamente reclamando de um problema pessoal (porém não o descrevendo). Me senti mal achando que poderia piorar a situação toda ao demonstrar aqui a minha angústia, mas se eu não o fizesse soaria falso. Não acho que fiz tão mal assim.

 

Estou preocupada com as coisas de casa. Sei que todas podem ser resolvidas, mas não posso fingir que isto não está me incomodando, quando é a única coisa em que consigo pensar. Vejo também algumas das minhas amigas sofrendo com incertezas, e por incrível que pareça eu consigo ser uma voz experiente. Mesmo com a minha cabeça zoada, meu atual nível de controle me permite dar palpites, opiniões, sugestões e por isto, no fim do dia, acho que ajudo muito. Só  que consigo fazer isto apenas com os problemas dos outros, pois os meus próprios sempre foram mal administrados.

 

Os problemas das mulheres de mais ou menos 30 não saem da tríade homens/trabalho/saúde (a sua ou a da sua família). Algumas tem um quarto nível de problemas: filhos. Mas continuam com as três primeiras categorias mesmo assim.


O quê está acontecendo hein?

 

Como diria o Vi: Volta pro pão, carne louca!

1 Responses (Leave a Comment):

Anônimo disse...

o que esta acontecenduuuuu, o mundo esta ao contrário e ninguém reparou.....
é as vezes tenho vontade de escrever tanto, mas os meus pensamentos são confusos....
ooooooooo coisa dificil ....

beijo