Depois da semana horrível que eu tive, eu merecia um sábado bem legal.
Mooca, Rua Javari. Eu, Lu, Dany e Renato, todos semi-acordados, madrugamos para acompanhar o Corinthians derrotar o Juventus por um a zero pelo Campeonato Paulista de futebol feminino.
Jogo esquisito, um primeiro tempo horroroso que ficou marcado pela barulheira infernal de umas 15 torcedoras do Juve com vozes estridentes. A pior torcida organizada que já vi, não apenas era totalmente composta por mulheres (e pessoas do sexo feminino gritando ao mesmo tempo deve ser o barulho que o inferno tem), elas adaptaram alguns cânticos da torcida são-paulina para "incentivar" as meninas do Juventus.
OU seja, além dos cantos não combinarem com o clube, elas conseguiram irritar corinthianos (por motivos óbvios) e os próprios juventinos (em sua maioria descendentes de italianos palmeirenses).
O segundo tempo foi melhor, pois alguém deve ter assassinado a líder da torcida feminina no intervalo. OU o pai dela chegou. Desta maneira, o Corinthians perdeu diversas chances, principalmente com a Nilda (camisa 9) mas conseguiu o seu gol em um bate/rebate na pequena área.
Fim de jogo, que reuniu um público surpreendente (acho que tinha mais de 100 pessoas), mas não tão bom ao ponto de fazer o tiozinho dos canollis acordar mais cedo. Ele não estava mais lá e fez da minha experiência na Javari um pouco incompleta. Mas acho que era exigir muito para um jogo com entrada franca.
De lá, segui com Luciano para Itu. A premissa básica da viagem era fazer aquilo que aterroriza 99% das mulheres e 110% dos homens da face do planeta: conhecer os sogros.
Sim, o meu sábado legal incluia ver os meus sogros pela primeira vez na minha vida!
E foi muito bom. Meu sogro é uma figura e a minha sogra uma mulher doce e linda. Me trataram bem demais, ao ponto de eu desencanar do "medo" nos primeiros quinze minutos. Me levaram em um restaurante espetacular na estrada de Itu para Porto Feliz, chamado Queima do Alho, onde enchi a cara de todas aquelas coisas que eu não devo comer: linguiça, feijão tropeiro, costela, carne seca, banana à milanesa, farofa, frituras diversas... Pudim de leite. AAAAAAAAAA.
Três quilos mais gorda e feliz por conhecer os pais do Lu, pedi para conhecer a parte turística de Itu. Fiquei inicialmente desapontada, pois eu esperava encontrar no meio das ruas panelas gigantes, botões gigantes, pássaros gigantes, novelos de lã gigantes, paralelepípedos gigantes, e toda a sorte de cacarecos gigantes para o meu entretenimento.
Mas de gigante, a praça principal só tem um orelhão e um semáforo. Estância Turística só se for pela Queima do Alho! Mas divertido foi, passeamos um pouco pela cidade, fotografamos alguns bancos de praça e tomamos um drink suspeito em um bar suspeito.
Ganhei um cotonete gigante (post abaixo) e um lápis gigante, realizando um sonho de infância. Eu nunca tive um lápis de Itu.
De volta à SP, tivemos algum fôlego para dar um pulo na Cervejaria do Alemão, na Rua Madre de Deus 325, aqui na Mooca. Um bar tranquilo, daquele para chamar de seu. Arrematamos um delicioso prato de picanha ao alho para finalizar o nosso dia de orgia gastronômicas.
E eu finalmente consegui o meu dia legal.
2 Responses:
A praça é nossa.... desculpe, na verdade o banco da praça é nossa... desculpe, na verdade ele foi doado à Prefeitura de Itu.
eu adorei !
bj
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