sábado, 26 de abril de 2008

Pequena discussão na volta de Itu

Local: Alguma Marginal
Horário: Começo de noite
Situação: Carro começa a se alterar. Luz estranha acende.

Lu: "Acho que eu deixei a tampa do radiador desrosqueada..."

Eu: "Porquê?"

Lu: "O carro está esquentando... Fizumacabaçada"

Eu: "Você fez o QUÊ"?

Lu: "Eu fiz uma cabaçada"

Eu: "..."

Eu: "..."

Eu: "Cabaço não é verbo..."

Lu: "Ãh?"

Eu: "Cabaço não é verbo. Você não pode usar a variação cabaçada. Você sabe o quê é cabaço?"

Lu: "Claro que sim! Cabaço é um hímem. Quando um cara é bobão falamos o quê? Que ele é virgem, cabaço. E cabaço faz o quê? Cabaçadas..."

Eu: "Cabaço não é verbo. Um cabaço não faz cabaçadas. Ele simplesmente é um cabaço. E faz outras coisas".

Lu: "Claro que faz"

Eu: "Não faz!"

Lu: "Faz!"

(Tenso, Luciano erra a pista da Marginal e volta para a expressa, impossibilitando a parada no posto de gasolina para verificar a tampa...)

Lu: "Você não é minha professora de português. E eu não sou seu psicólogo!"

Eu: "Não faz..."

1 Responses (Leave a Comment):

Anônimo disse...

1. A tampa estava desencaixada, ela não tem rosca;
2. Existe cabaçada sim!
Beijos!