Local: Alguma Marginal
Horário: Começo de noite
Situação: Carro começa a se alterar. Luz estranha acende.
Lu: "Acho que eu deixei a tampa do radiador desrosqueada..."
Eu: "Porquê?"
Lu: "O carro está esquentando... Fizumacabaçada"
Eu: "Você fez o QUÊ"?
Lu: "Eu fiz uma cabaçada"
Eu: "..."
Eu: "..."
Eu: "Cabaço não é verbo..."
Lu: "Ãh?"
Eu: "Cabaço não é verbo. Você não pode usar a variação cabaçada. Você sabe o quê é cabaço?"
Lu: "Claro que sim! Cabaço é um hímem. Quando um cara é bobão falamos o quê? Que ele é virgem, cabaço. E cabaço faz o quê? Cabaçadas..."
Eu: "Cabaço não é verbo. Um cabaço não faz cabaçadas. Ele simplesmente é um cabaço. E faz outras coisas".
Lu: "Claro que faz"
Eu: "Não faz!"
Lu: "Faz!"
(Tenso, Luciano erra a pista da Marginal e volta para a expressa, impossibilitando a parada no posto de gasolina para verificar a tampa...)
Lu: "Você não é minha professora de português. E eu não sou seu psicólogo!"
Eu: "Não faz..."
1 Responses (Leave a Comment):
1. A tampa estava desencaixada, ela não tem rosca;
2. Existe cabaçada sim!
Beijos!
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