Alguém já me disse que amor de balada não dá certo...
Eu sou prova de que isto é mentira. Ou de que isto é verdade!
Há quase 1 ano eu conheci o meu namorado em uma balada semi-gay de São Paulo . Ele estava bobo naquela festa. E eu também. Ele usava uma camisa da Holanda, laranja berrante. Costeletas longas e largas, no melhor (ou pior?) estilo Elvis Presley. Impossível não notar.
Talvez por isto eu tenha achado tanta graça quando ele veio conversar comigo. É como dar uma série de brinquedos para uma criança e ela escolher o mais colorido.
Eu já o tinha visto diversas vezes. Frequentavamos os mesmos shows, de um projeto cover de nossa banda favorita.
Pois foi naquele dia, 11 de novembro de 2006, em que a minha vida começou a mudar. E a dele também.
E este ano valeu por 10. Passamos por situações que pessoas que estão casadas há quarenta anos jamais passaram. Mudamos de uma realidade para outra. Enfrentamos crises gigantes.
Brigamos, voltamos, brigamos, voltamos, brigamos, voltamos... A instabilidade foi frequente. E decisiva para chegar onde estamos agora.
A cada rompimento, a coisa toda se fortalece.
Surpreendentemente, chegamos em um ponto em que não é mais necessário um rompimento para resolver problemas. Nossas diferenças diminuem a cada dia.
Aí você me pergunta... Vale a pena lutar por um namoro com diferenças?
Ah, se vale! Alma gêmea? Não... Mas com certeza ele seria melhor amigo da minha alma gêmea. E padrinho de casamento.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Love... Boat?
Maria Carolina quinta-feira, 18 de outubro de 2007
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